São Paulo, sexta-feira, 22 de novembro de 1996
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Nobel fará apelo por ex-presidente sul-coreano

DA REDAÇÃO

José Ramos-Horta, o ativista de Timor Leste que venceu o Nobel da Paz deste ano, disse ontem em São Paulo que, na entrega do prêmio, vai pedir que a sentença de morte do ex-presidente sul-coreano Chun Doo-Hwan seja comutada para prisão perpétua.
Chun foi condenado em agosto deste ano pelo golpe militar que liderou em 1979 e por um massacre de 193 estudantes em 1980. Para Ramos-Horta, a população da Coréia do Sul "já sofreu demais".
Ele também disse que quer voltar a Timor na passagem do ano 2000 -ele se exilou dias antes da invasão indonésia da ilha, em dezembro de 1975.
Ontem, ele participou da gravação do programa "Roda Viva" (TV Cultura), que será exibido na próxima segunda.
A entrega do Nobel acontece no dia 10 de dezembro em Oslo, Noruega. Ramos-Horta disse não saber se o bispo Carlos Filipe Ximenes Belo, com quem dividiu o prêmio, vai comparecer -a Indonésia pode não permitir que ele deixe Timor.

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