São Paulo, domingo, 24 de novembro de 1996
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Ambientalistas lançam alerta contra 'catástrofe'

RONI LIMA

RONI LIMA; DANIELA SCHUBNEL
DA SUCURSAL DO RIO

DANIELA SCHUBNEL
O impacto ambiental dos Jogos Olímpicos de 2004 no Rio depende da aceleração de programas, como a despoluição da baía de Guanabara, e da reestruturação de uma série de órgãos públicos.
A avaliação é de ecologistas, como o deputado Carlos Minc (PT) e Sérgio Ricardo de Lima, da ONG Os Verdes. Eles criticam o "sucateamento" da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), órgão que monitora a poluição do ar e das praias.
"Há um ano a Feema não divulga dados de poluição do ar e do rio Paraíba do Sul", diz o deputado.
"Se não fizermos nada nos próximos oito anos, vai ser um desastre a chegada de 500 mil pessoas a mais ao Rio. Se fosse hoje, seria um caos ecológico", afirma Minc.
Na tentativa de chamar a atenção, os ambientalistas partem hoje para o ataque, com uma série de atividades em vários pontos da cidade, batizada de Rio Verde 2004. Entre outras coisas, vão limpar a sujeira das praias e das montanhas e recolher lixo do mar.

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