São Paulo, domingo, 24 de novembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Melhores do universo

SÍLVIO LANCELLOTTI

Acontece em Tóquio, no Japão, nesta terça-feira, o evento mais importante da temporada interclubes do futebol no planeta em 1995.
A Juventus de Turim, campeã da Europa, se defronta com o River Plate da Argentina, campeão da Taça Libertadores da América do Sul, pela Toyota Cup, o Mundial interclubes -e o título simbólico de melhor time de todo o universo.
A Juventus já esteve em duas decisões, anteriormente, ambas, curiosamente, diante de agremiações platinas.
Em 1973, perdeu para o Independiente. Em 1985, ganhou dos Argentinos Jrs.
Na sua única aparição, há exatos dez anos, o River Plate superou o Steaua Bucarest, da Romênia.
Presente, no passado, em dez finais, a Itália já reuniu seis vitórias na competição.
Em 14 disputas, a Argentina obteve sete sucessos, um recorde até aqui.
Ou seja: com um triunfo eventual da Juve, a Bota co-assume o topo do ranking da competição.
As duas nações, aliás, já duelaram diretamente em 6 das 84 edições do certame -quatro triunfos couberam aos peninsulares.
Embora numa batalha de tal tamanho não existam favoritos, o River de hoje parece melhor do que a Juve.
A equipe argentina lidera o campeonato de seu país. Está em Tóquio, aclimatadíssima, desde o dia 19.
E o seu treinador, o ex-craque Ramón Diaz, conseguiu recuperar o seu astro maior, o avante Enzo Francescoli, estiramento de coxa.
Bem ao contrário, a Juve, do jovem Del Piero, provém de uma cruel maratona de jogos dificílimos: derrota para a Inter (0 x 3, na Copa da Itália), empate com o Milan (0 x 0, no campeonato nacional), e sucesso sobre o Manchester United (1 x 0, Copa dos Campeões da Europa).

Texto Anterior: Quero mais do que esse torneiozinho pífio
Próximo Texto: Uniforme novo; No ataque; Na cautela
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.