São Paulo, domingo, 24 de novembro de 1996 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH Bom de bocaTricampeão brasileiro e campeão mundial de jiu-jitsu -que se baseia na destreza para derrotar o adversário-, o carioca Fábio Gurgel (foto) estreou lutando aos 15 anos. Mas tinha banca suficiente para disputar as glórias da categoria adulta -e disposição para saber que o jeitão de adolescente podia, além de levar pódio, virar negócio. Estudou educação física e hoje pilota cinco academias entre Rio, São Paulo, Espírito Santo e Atlanta, Estados Unidos. Professor que repassa sempre os ideais de monges budistas -contra toda e qualquer arma-, o rapaz chega a ficar por conta de corpo e mente até oito horas por dia. Para fazer da rotina uma sucessão de troféus, custe o que custar. * Astúcia ou força? Astúcia -com técnica. Com quantas lições se faz um campeão? Três: a da humildade, a da determinação e a da inteligência. O que faz você perder o controle? A ingratidão. Qual o segredo parar manter a forma? Treino, alimentação e paz de espírito. Oriente ou Ocidente? O Ocidente. Em quem daria um ippon? Em todos os meus adversários. Em quem daria uma gravata? No americano Jerry Bolhander. O que faz você comprar uma briga? A covardia. Tamanho é documento? Não -mas ajuda bastante. A melhor vitória é aquela que... Ainda está por vir. Qual o pior adversário? Sempre o próximo. Que conselho daria para Mike Tyson? Tire proveito: as derrotas podem ser as maiores lições para um campeão. Em quem faria uma sessão de shiatsu? Prefiro receber. Para quem mandaria uma bandeira branca? Para Rickson Gracie. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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