São Paulo, quarta-feira, 27 de novembro de 1996 |
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No PR e RS, consumidor prefere poupar a comprar
JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
A antítese desse comportamento é Goiânia, onde se encontra o maior percentual de pessoas de baixa renda que usa o que sobra de dinheiro no orçamento para adquirir logo algo que quer. Porto Alegre se destaca ainda pelo fato de que os consumidores emergentes apresentam um índice maior daquilo que os especialistas chamam de racionalidade econômica do que os de renda mais alta: 55% na classe D/E contra 50% nas A/B. É também nas capitais gaúcha (38%) e paranaense (37%) que estão os menores percentuais de novos consumidores que comprariam logo algo que está querendo caso sobrasse dinheiro. Belo Horizonte, por sua vez, é a capital onde menos pessoas de baixa renda guardariam essas sobras como reservas para o futuro. Também é na capital mineira que mais consumidores emergentes só estão preocupados com o valor da prestação (44%) e menos se preocupam em saber o preço final do produto (41%) ao fazerem uma compra a prazo. Curiosamente, os consumidores belo-horizontinos das classes A/B, junto com os recifenses, são os que mais se preocupam com o preço final (71%). (JRT) Texto Anterior: Maioria nem calcula os juros de prestações Próximo Texto: 'Evito excesso de prestações' Índice |
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