São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 1996
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Lúcio e Evandro lideram vitória do Goiás

DA REPORTAGEM LOCAL

O Guarani, com a defesa improvisada, não resistiu à habilidade e à velocidade dos meias Lúcio e Evandro do Goiás e perdeu por 3 a 1, ontem à noite, em Goiânia.
Choveu durante o jogo todo.
Alex fez dois gols e Dill, o terceiro. Todos nasceram de passes de Lúcio ou Evandro. Aílton, de pênalti, descontou.
No domingo, ocorre o jogo de volta, em Campinas. O Goiás vai à semifinal mesmo se perder por um gol de diferença.
Sem os dois zagueiros titulares (Sangaletti e Sorlei) e os dois reservas (Nenê e Leonardo), o técnico do Guarani, Carlos Alberto Silva, montou uma retranca com nove jogadores. Por exemplo, proibiu os laterais de avançar.
No meio da defesa, improvisou com o volante (Elson) e o lateral-esquerdo Robinson.
Elson jogava na sobra, e os volantes Valdeir e Alexandre Paulista tentavam marcar Lúcio e Evandro. Os meias Dega e Fabinho também só marcavam e os atacantes Gílson e Aílton ficavam isolados.
Dessa forma, só o Goiás atacava.
O esquema de Silva só durou enquanto Elson esteve em campo. Aos 25min, ele saiu machucado. Em seu lugar, entrou outro volante, Goiano.
Já no primeiro ataque efetivo após a substituição, o Goiás marcou, aos 27min, num chute de Alex, após falha da defesa do Guarani.
Perdendo, o time paulista passou a atacar um pouco, enquanto o Goiás foi diminuindo seu ritmo. Mas não correu perigo.
No segundo tempo, com o campo mais seco, o jogo ficou mais veloz. Logo aos 6min, Lúcio deu um passe com efeito que deixou Alex na frente de Hiran para marcar outra vez.
Aí, Silva colocou mais dois jogadores ofensivos em campo. O meia Alexandre organizou o time, que passou a atacar. Os zagueiros do Goiás continuaram a errar até que, aos 27min, o goleiro Kleber fez pênalti em Aílton, que cobrou e descontou.
Após o gol, o Guarani voltou a recuar. No final, Dill, que entrara há pouco, marcou de cabeça.

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