São Paulo, sexta-feira, 29 de novembro de 1996 |
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Impasse marca a paralisação dos caminhoneiros na França Metade dos Departamentos do país já raciona combustível BETINA BERNARDES
O mediador do governo, Robert Cros, abandonou a sétima rodada de negociações, na madrugada de ontem, após não conseguir acordo sobre aumento salarial e redução da jornada de trabalho. Os motoristas decidiram manter os bloqueios nas estradas francesas, o que agravou a situação do abastecimento. Os alvos preferenciais das 250 barreiras são os 400 depósitos de combustível e as 13 refinarias de petróleo do país. Cerca de 5.000 postos estão com suas reservas no limite. Adotaram medidas de racionamento de combustível 50 dos 100 Departamentos em que a França é dividida. O ministro dos Transportes, Bernard Pons, afirmou que assinará um decreto sobre a redução no tempo de serviço de caminhoneiros após a ratificação dos protocolos sobre os pontos em que as partes chegaram a um acordo (aposentadoria aos 55 anos, principalmente). O protocolo será assinado hoje pela manhã. "Todas as horas de trabalho serão integralmente pagas, mas há diferenças sobre a noção exata da jornada de trabalho", disse. Os caminhoneiros querem que o tempo gasto nas operações de carga e descarga seja incluído na jornada de trabalho. "Os aumentos salariais podem ser discutidos, mas é preciso que as barreiras sejam retiradas", afirmou o ministro. As principais centrais sindicais julgam as conquistas insuficientes para pedir o fim dos bloqueios. Texto Anterior: Rússia ameaça retomar a Guerra Fria Próximo Texto: Movimento na Dinamarca acaba Índice |
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