São Paulo, sábado, 30 de novembro de 1996 |
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EUA podem ter melhor Natal da década
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Por tradição, a sexta-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças, comemorado anteontem, serve como indicador da intensidade das compras do período natalino nos EUA. Neste ano, o público parece estar otimista com relação à economia nacional no futuro imediato. Só 29% dos entrevistados disseram que vão gastar menos. Em 1991, 40% disseram que pretendiam gastar menos que no Natal de 1990. Alguns observadores acham que o intenso movimento de ontem não deve ser encarado como prenúncio de maiores gastos, mas sim como consequência de o Dia de Ação de Graças neste ano ter sido comemorado mais tarde, o que deixa cinco dias a menos para as compras até o Natal. No ano passado, os comerciantes norte-americanos consideraram as vendas de Natal decepcionantes. Elas costumam responder por 50% do faturamento anual do comércio nos Estados Unidos. Melhores setores As previsões são de que os setores de roupas, brinquedos e jóias terão os maiores índices de crescimento este ano e de que os de computadores, software e eletrodomésticos terão desempenho pior. Em 1996, o salário médio no país cresceu mais do que em qualquer outro ano desde a década de 60. Em compensação, o débito coletivo dos norte-americanos nunca foi maior: cerca de US$ 1 trilhão. Texto Anterior: Nova área de livre comércio será criada Próximo Texto: Kandir prevê "máquina de exportações" Índice |
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