São Paulo, segunda-feira, 2 de dezembro de 1996 |
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Como dizia Maquiavel... Nos seus últimos meses de mandato, quando as pesquisas de opinião lhe eram desfavoráveis e seu governo ia entrando em clima de fim de festa, Luiz Antônio Fleury Filho ganhou um poderoso aliado retórico para rebater seus vários críticos. Por indicação de seu irmão Lilico, tido como o principal articulador de bastidores do governo, Fleury começou a travar contato com Nicolau Maquiavel (1469-1527), pensador florentino que se celebrizou com "O Príncipe", onde ensina ao governante como deve se comportar para exercer suas funções e manter seus súditos sob controle. Nunca se falou tanto de Maquiavel no Palácio dos Bandeirantes como naquele final de governo. Lilico, por exemplo, iniciava qualquer frase dizendo "como dizia Maquiavel...". Foi então que um jornalista não aguentou. Quando Lilico lhe atendeu ao telefone, disparou: - Olá, Lilico. Como dizia Maquiavel, como vai o senhor? Texto Anterior: Fazer caixa; Sabadão esportivo; Pouca experiência; Senado à la carte; Briga paroquial; Bateu, levou; Volta ao campo; Emprego rural; Cofre fechado; Cartas na mesa; Batata quente; Ninguém é de ferro; Baixa inesperada; Queda-de-braço; Conflito de interesses; Lata do lixo Próximo Texto: 'Minha única culpa foi ser tímida', diz médica de Liz Índice |
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