São Paulo, quarta-feira, 4 de dezembro de 1996
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Juiz-corregedor é roubado na 23 de Maio

DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz-corregedor Francisco José Galvão Bruno, diretor do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais do Tribunal de Justiça de São Paulo), foi assaltado ontem, às 15h, por dois ladrões na avenida 23 de Maio (zona sul de SP).
Após o roubo, a área foi cercada por carros da Polícia Militar e do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos da Polícia Civil), mas até as 20h30 de ontem, nenhum suspeito do crime havia sido preso pelos policiais.
Bruno está de férias. Ele estava dirigindo seu carro, um Omega, que ficou parado em um congestionamento na avenida, próximo do acesso para a rua Tutóia, na Vila Mariana.
Dois rapazes se aproveitaram para abordá-lo. Um dos assaltantes estava com uma arma semelhante a um revólver calibre 38.
Ele e o outro ladrão bateram no vidro do carro do juiz-corregedor, exigindo que ele o abrisse. Embora tenha pensado que a arma era de brinquedo, Galvão Bruno decidiu não reagir.
Ele abriu o vidro do carro e entregou sua carteira com os documentos de juiz, cartão de crédito, cartão bancário, um relógio comum, US$ 250 e R$ 50. Em seguida, os assaltantes fugiram a pé.
Retrato falado
Um deles parecia ter 15 anos, era branco e magro e tinha 1,60 m de altura. Ele estava armado. O outro aparentava 16 anos, também branco e magro e sua altura era, aproximadamente, de 1,70m.
O caso foi registrado no 78º DP , no Jardins (zona oeste), onde um perito deverá tentar fazer o retrato falado dos assaltantes com base na descrição fornecida pelo juiz-corregedor. A principal suspeita da polícia é que os autores do crime sejam responsáveis por outros assaltos naquele trecho da avenida.

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