São Paulo, quinta-feira, 5 de dezembro de 1996
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Fujimori quer libertar acusador do Exército; Exército zairense rouba cidades do próprio país; Partido vai boicotar Congresso colombiano; Papa pede que China aceite Igreja Católica; Corte sul-africana libera Constituição; ONG acusa potências de violar direitos

Fujimori quer libertar acusador do Exército
Alberto Fujimori, presidente do Peru, apresentou ontem projeto de lei que liberta o general da reserva Rodolfo Robles, preso por ordem da Justiça Militar depois de acusar o Exército de um atentado a bomba. A decisão de Fujimori ocorreu depois de protestos de políticos e de grupos de direitos humanos.

Exército zairense rouba cidades do próprio país
Tropas do governo do Zaire saquearam ontem Kisangani (nordeste do país), depois de rebeldes tutsis anunciarem que estavam se dirigindo para a região. Moradores da cidade afirmaram por rádio que as autoridades zairenses tentavam controlar 600 soldados do Exército que se rebelaram.

Partido vai boicotar Congresso colombiano
O Partido Conservador da Colômbia anunciou que vai boicotar, por tempo indeterminado, as sessões do Congresso. O conservadorismo, principal núcleo de oposição ao presidente Ernesto Samper, protesta contra uma ação judicial do ministro das Comunicações contra dois líderes do partido.

Papa pede que China aceite Igreja Católica
O papa João Paulo 2º fez anteontem um apelo público à China para que o país legalize a Igreja Católica Romana e respeite a liberdade religiosa. Em missa transmitida por rádio para o país, o papa disse que a China não deveria "ter medo de Deus ou da Sua igreja". A China rompeu com o Vaticano em 1949.

Corte sul-africana libera Constituição
A Corte Constitucional da África do Sul autorizou o presidente Nelson Mandela a assinar a nova Constituição do país, que determina a igualdade racial e social. Mandela vai assinar o documento que sepulta o apartheid no país na próxima terça-feira, o Dia Internacional dos Diretos Humanos.

ONG acusa potências de violar direitos
Potências sacrificam a defesa dos direitos humanos em nome de interesses econômicos, disse relatório da entidade de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch. Para a organização não-governamental, países como EUA e Japão protegem abusos em lugares como China e Rússia.

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