São Paulo, sexta-feira, 6 de dezembro de 1996
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Nova camisa se volta para a tradição

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

Simplicidade, "valorização dos detalhes" e um retorno à tradição marcam o "design" dos novos uniformes da seleção brasileira de futebol, apresentados ontem no morro da Urca, tradicional ponto turístico do Rio.
A partir de janeiro, conforme a Folha antecipou, as camisas e outras peças produzidas pela Nike substituirão nas lojas o uniforme da Umbro.
A estréia oficial será com a seleção brasileira de jogadores até 19 anos, no mês que vem, no Chile. Em fevereiro, a equipe profissional o vestirá pela primeira vez.
O uniforme acaba com os quatro escudos cor-de-laranja, em dégradé, na camisa amarela, a principal. Ela volta a ter um tom mais forte, o chamado amarelo-canarinho.
Uma listra verde liga a gola e a ponta da manga. O calção azul terá uma listra branca e outra verde. A meia, branca, tem detalhe em azul.
"É uma combinação do tradicional com o contemporâneo", disse o chefe dos 12 estilistas do estúdio da Nike em Nova York, Roger Wyett. Outra novidade são os calções muito largos.
A Umbro, empresa cujo contrato até 1998 com a CBF foi rescindido, receberá US$ 13 milhões de multa.
O presidente mundial da Nike, Tom Clarke, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, apontaram o acordo de dez anos como o maior contrato do tipo na história do esporte mundial. Até 2006, a Nike pagará até US$ 220 milhões à entidade, no total.
Ronaldinho
As ofertas feitas por quatro clubes europeus ao atacante Ronaldinho (Barcelona) devem fazer seu salário no clube espanhol dobrar, passando de US$ 2 milhões para US$ 4 milhões.
Ao lado do meia-atacante Giovanni, ele deu entrevista via satélite de um estúdio de TV na Espanha. O dois jogadores, garotos-propaganda da Nike, foram vistos num telão. Ronaldinho está discutindo a renovação de seu contrato com a Nike, que acaba rm 98.

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