São Paulo, domingo, 8 de dezembro de 1996
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Número de turistas deve crescer em Parati

DA SUCURSAL DO RIO

Para o príncipe dom João de Orléans e Bragança, a possibilidade de se chegar por via aérea para visitar Parati (litoral do Rio de Janeiro) abre uma nova perspectiva para o turismo na cidade.
A atividade no local hoje é baseado em três pontos: o turismo de veraneio, o turismo histórico e o folclórico.
Dom João, que é o dono da Pousada do Príncipe, uma das mais famosas da cidade, acredita que o fato de as estradas para Parati serem ruins acabou deixando o local a uma "distância salvadora da massificação".
Para ele, os futuros turistas que irão à cidade vão encontrar a cidade em um bom estado de preservação, graças às condições das estadas.
São Paulo
Ele afirma que uma viagem de quatro horas e meia de carro de São Paulo pode ser feita em 40 minutos em um avião Cessna de 12 lugares. A negociação está acontecendo com a empresa aérea Itapemirim.
Dom João acredita que poderão aterrissar no novo aeroporto de Parati de três a quatro vôos por fim-de-semana, com chegada prevista para sexta-feira e a volta marcada para a segunda-feira pela manhã, com aterrissagem no aeroporto de Congonhas.
Vantagem
Para dom João, a vantagem de Parati sobre outras cidades, como Búzios, é que lá existem cerca de mil leitos na rede hoteleira em um raio de dois quilômetros do bairro histórico da cidade, o que ele chama de "walking distance" (uma distância que se pode andar).
O subsecretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Paulo Roberto Cardoso, disse esperar um aumento do fluxo de turistas do Estado de São Paulo para Parati com a inauguração do aeroporto.
Ele disse que a reforma do aeroporto de Parati faz parte da política do governo do Estado de centrar investimentos "como meio de aumentar o desenvolvimento econômico e social das regiões".
No caso de Parati, ele acredita que o aeroporto "é fundamental para alavancar o turismo na cidade, já que a estrada para lá não é grande coisa".

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