São Paulo, segunda-feira, 9 de dezembro de 1996
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Água determina os ritmos da Suécia

LUCIANA BENATTI
NA ESCANDINÁVIA

A vida na Suécia é historicamente ligada à água. Em tempos pré-históricos, os habitantes do país eram pescadores que usavam o mar, lagos e rios como um eficiente meio de transporte -caminhos mais viáveis do que percorrer as densas florestas da região.
Depois deles, vieram os vikings.
Hoje, a vida em Estocolmo continua relacionada à água. A região leste da cidade tem um grande arquipélago com inúmeras pontes e diferentes tipos de embarcações.
A ilha de Gamla Stan (cidade velha), posicionada no centro dos mapas turísticos, é um marco que separa a água doce, do lago Mãlaren, da água salgada de Saltsjõn, caminho natural para o arquipélago e o mar Báltico.
Em Gamla Stan, o palácio real, usado apenas para atividades oficiais do Estado, e a catedral de Estocolmo são visitas obrigatórias.
O povo de Estocolmo se orgulha de ter aliado desenvolvimento com preservação ambiental.
Afinal, que outra capital do mundo conseguiu manter a água no centro da cidade tão limpa?
Onde mais o turista é surpreendido pela imagem de pessoas pescando salmão a poucos metros de uma estação de metrô?
Também não é à toa que o principal museu da cidade tem o formato de um navio e abriga um tesouro que veio das águas.
O Museu Vasa -o mais popular da Escandinávia- já recebeu mais de 5 milhões de visitantes desde que foi inaugurado, em 1990.
Como não poderia deixar de ser, o prédio da prefeitura -considerado um símbolo da cidade- também foi construído próximo à água. Do alto de sua torre de 105 metros pode-se ter uma das mais belas vistas de Estocolmo.
Nesse prédio acontece anualmente o jantar oferecido aos ganhadores do Prêmio Nobel.

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