São Paulo, terça-feira, 10 de dezembro de 1996 |
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Portuguesa perde um dia de treino ARNALDO RIBEIRO e JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO ARNALDO RIBEIRO; JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO; MÁRIO MAGALHÃES
A antecipação do primeiro jogo da final do Brasileiro para amanhã atrapalhou os planos da comissão técnica da Portuguesa. A diretoria do clube acreditava que a partida seria quinta, mas a Confederação Brasileira de Futebol a marcou para amanhã, às 21h40, no estádio do Morumbi. "Só soube hoje (ontem) da mudança", reclamou o preparador físico José Roberto Portella. "Dispensamos o time e quase não sobra tempo para treinar para a final." "Todos estão estourados e não há tempo hábil para a recuperação. Depois da vitória contra o Atlético, nem deu para fazer alongamento. Só cuidei do Rodrigo, que foi quem levou as maiores pancadas." Portella achou a nova data "horrível". "E para nós tudo se define no primeiro jogo." O dirigente Ilídio Lico disse que preferia jogar na quinta, mas teve de acatar a decisão da CBF. A exceção foi o técnico Candinho, que não quis reclamar. "Tanto faz quarta ou quinta." Com o jogo para amanhã, a Portuguesa treina hoje às 9h. À tarde, o grupo inicia a concentração. O pernambucano Sidrack Marinho apita o jogo de amanhã. Outra polêmica O jogo de volta, domingo, em Porto Alegre, será às 19h, o que também foi contestado pela Portuguesa. "Para nós, com o preparo físico que temos, seria melhor que fosse mais cedo", disse Portella. Segundo Gilberto Coelho, diretor técnico da CBF, a proposta do horário teria partido dos dois clubes e da Brigada Militar Gaúcha. No mesmo dia, a corporação trabalhará no Beira-Rio, estádio do Inter, numa festa de Natal. Posição oficial Gilberto Coelho, diretor técnico da CBF, defendeu ontem o atual regulamento do Brasileiro. "Vou defendê-lo até a morte. Foi o melhor campeonato em anos. Fazê-lo em pontos corridos seria uma estupidez do ponto de vista financeiro e de emoção." "A única vantagem de pontos corridos é garantir o campeão com um critério mais justo." "Uma competição com pontos corridos não emplacaria o segundo ano. Já no fim do primeiro turno, uma dúzia de clubes não teria mais chances." Na opinião de Gilberto Coelho, as críticas ao atual regulamento "ocorrem porque a final não será entre Corinthians e Flamengo, o que todo mundo queria." A premiação Ilídio Lico, vice-presidente de futebol, terá uma reunião à noite com os jogadores para definir os prêmios que serão pagos em caso de conquista do título. Se conquistar o campeonato, a idéia é fazer a entrega das faixas em amistoso contra uma equipe estrangeira. O jogo seria em janeiro, no estádio do Canindé. Colaborou Mário Magalhães, da Sucursal do Rio Próximo Texto: Tudo sobre a final do Brasileiro Índice |
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