São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996
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Paulistas têm banco fraco

DA REPORTAGEM LOCAL

O principal problema da Portuguesa é a falta de um bom banco de reservas. A equipe precisará evitar os desfalques para ter chances de conquistar o título.
Para o primeiro jogo da final, por exemplo, a ausência de Carlos Roberto obrigará o técnico Candinho a mudar o esquema tático.
Defesa - Conta com a segurança do goleiro Clêmer, que vive boa fase. Mas os zagueiros Emerson (18 desarmes, em média, por jogo) e Marcelo (15,7 desarmes), apesar de serem bons tecnicamente, sobrecarregam o trabalho do volante Capitão. É ele quem mais faz desarmes na equipe: 21,9, em média, por partida.
Meio-campo - O aproveitamento nos passes dos três volantes é bom: Capitão (87,3% de passes certos por jogo), Gallo (83,5%) e Roque (88,2%). Também se destaca a criatividade de Caio. Considerado o "engenheiro" do time, é ele quem mais dá assistências (0,7 por jogo) e quem mais recebe bolas (38,7).
Ataque - Sobressaem a velocidade e a versatilidade de Rodrigo e Alex Alves. Eles não têm posição fixa no time. Rodrigo é quem mais finaliza certo na equipe (1,9 por jogo), seguido por Alex (1). Candinho tem três centroavantes natos na reserva: Flávio, Nélson Bertolazzi e Luciano.
Pontos fortes - A determinação dos jogadores, reforçada pelo trabalho psicológico feito pelo técnico Candinho. O time depende da habilidade de Zé Roberto (9,5 dribles certos por jogo) e de Rodrigo (4,6).
Pontos fracos - A inexperiência do time em decisões importantes pode pesar contra, além das desvantagens do regulamento. O treinador tem poucas opções no banco de reservas.

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