São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996
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Gaúchos são implacáveis

DA REPORTAGEM LOCAL

O Grêmio é uma equipe implacável. O sistema de jogo do time se baseia numa forte marcação na defesa e no meio-campo e em rápidos contra-ataques, puxados por Paulo Nunes.
O time não costuma perder chances de gol. A ausência de Arce, ponto de referência do time, preocupa.
Defesa - A dupla de zaga, Adílson e Rivarola, é um dos destaques do time. Eles são os "reis" dos desarmes. Adílson, com 26,7 desarmes por jogo, segundo o Datafolha, também sabe sair jogando. Rivarola (22,5 desarmes) é mais duro nas divididas. Os reservas, Luciano e Mauro Galvão, também são experientes.
Meio-campo - É o termômetro da equipe e dita o ritmo de jogo, com muitas faltas, sem violência, para brecar a partida. Os volantes Dinho (3,3 faltas por jogo) e Goiano (3,2) e os meias Emerson (3,1) e Carlos Miguel (3,2) são os mais faltosos do time. Emerson e Miguel também têm habilidade para armar jogadas.
Ataque - Se parece com o da Portuguesa. Os rápidos Paulo Nunes e Zé Alcino não têm posição fixa. Paulo Nunes é a estrela. Artilheiro do time, com 15 gols, é quem mais dribla certo (4,3 por jogo) e um dos que mais finaliza certo (1,2 por partida). No banco, ficam os goleadores Saulo e Zé Afonso.
Pontos fortes - Mesmo após a saída de Jardel, as jogadas aéreas continuam a ser a marca registrada do Grêmio. O zagueiro Rivarola (1,89 m) é bom nas cabeçadas. Foram de cabeça 17 gols do time no Brasileiro.
Pontos fracos - A ausência de Arce pode ser fatal. É ele quem mais dá assistências (1 por jogo), quem mais finaliza certo (1,3) e quem mais bolas recebe (36,2). A zaga é lenta.

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