São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 1996 |
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Grêmio triunfa na guerra comercial
LÉO GERCHMANN
O clube gaúcho cadastra, por semana, três empresas interessadas em fabricar produtos explorando o nome do Grêmio. O número é muito maior que o da Portuguesa, seu adversário na final do Brasileiro-96 (leia texto abaixo). Depois de conhecer o trabalho do Barcelona, o vice-presidente de marketing do Grêmio, Wesley Cardia, visitou o Arsenal (Inglaterra) e a Inter de Milão (Itália). "Sem exagero nenhum, estamos no mesmo nível que eles têm hoje", afirmou ele. O presidente do Grêmio, Fábio Koff, disse que o clube não é uma empresa, mas é administrado nos mesmos moldes. O Grêmio tem diretores de marketing, finanças e comercial que ganham entre R$ 5.000 e R$ 6.000, numa estrutura totalmente profissionalizada. Loja A loja Grêmio-Mania, cuja matriz fica no estádio Olímpico de Porto Alegre, fatura R$ 400 mil líquidos por mês, devendo abrir filiais em outras cidades do interior. Em domingo de jogo no Olímpico, a loja chega a faturar R$ 30 mil. Uma camiseta oficial do time é vendida por R$ 50,00. No total, o marketing do clube tem uma receita de R$ 600 mil líquidos mensais. O time gaúcho fatura R$ 200 mil por mês em royalties, fora os produtos esportivos produzidos pela marca Pênalti. Ao todo, o Grêmio tem 204 produtos licenciados. Um deles é o chocolate com o nome do time, produzido pela Neugebauer, quarta maior empresa do ramo no país. Há também bicicletas, calcinhas, cuecas, erva para chimarrão, vinhos, champanhe, balas azedinhas, pirulitos e vinhos. Próximo Texto: Sucesso no Brasileiro dá ânimo para a Portuguesa Índice |
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