São Paulo, sábado, 14 de dezembro de 1996![]() |
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Andrade Vieira se dispõe a entregar bens
SHIRLEY EMERICK
"Não fujo às minhas responsabilidades. Se eles encontrarem alguma irregularidade, eu assumo", disse Andrade Vieira à Folha. Ele afirmou que, na recente reformulação da instituição, todo o patrimônio do grupo Bamerindus (incluindo bens de empresas não financeiras) foi repassado para o banco por sua própria sugestão. Segundo Vieira, o único bem que não está colocado como garantia das operações do banco é sua casa em Curitiba (PR). "Mesmo que eu não quisesse, meus bens, por lei, respondem por qualquer irregularidade ocorrida durante minha gestão." O senador disse que nunca foi obstáculo para um acordo com o BC. Ele já concordou em deixar o controle acionário e também em dispor dos bens como garantia de qualquer irregularidade. Na sua avaliação, a proposta entregue pela equipe técnica do banco paranaense ao BC é "tão possível e viável" que ele tornou seu patrimônio disponível. Andrade Vieira está afastado do banco desde abril de 1990. As dificuldades administrativas do banco começaram a aparecer depois da intervenção do BC no Econômico e no Nacional, em 1995. Segundo Vieira, isso mostra que a sua gestão não foi a causa dos problemas. "As dificuldades começaram com a alta dos juros e com a força dos boatos. Não aceito ser responsabilizado por boatos." O senador disse que a equipe do BC continua discutindo os termos do acordo para a reestruturação. Uma das propostas em estudo é a escolha de um grupo de executivos que irá administrar o Bamerindus. Texto Anterior: Veja o balanço da conferência Próximo Texto: Graphus e UBS se candidatam Índice |
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