São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 1996
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Maioria dos turistas são mergulhadores

SILVIO CIOFFI
ENVIADO ESPECIAL ÀS MALDIVAS

O fundo do mar e a vida saudável fazem parte do dia-a-dia de quem vai às Maldivas, arquipélago de 250 mil habitantes e 298 km2 que deve receber 350 mil estrangeiros em 1997, quando comemora 25 anos de turismo.
Com seus 26 atóis naturais, reagrupados em 19 por questões administrativas, essa república islâmica localizada ao sul da Índia e a 550 km do Sri Lanka tem 1.200 ilhas -e apenas 200 são habitadas.
Mas, apesar da distância, mergulhar fundo nesse novo destino turístico não custa muito.
Cerca de 90% dos turistas que chegam à capital, Malé, são, de fato, mergulhadores que logo partem de barco, hidroavião ou helicóptero para um dos 80 resorts instalados em ilhotas privativas.
Atraídos pela paisagem subaquática, esses turistas maravilham-se com os corais, a variedade de pequenos peixes que vivem nas anêmonas, como o palhaço, e também com imensas raias e tubarões.
Mas há uma catástrofe que pode, nos próximos anos, deixar as ilhas debaixo d'água.
Isso porque os cientistas acreditam que, em 40 anos, as águas oceânicas podem subir entre 34 e 38 centímetros.
Como a altitude dos atóis é baixa, no máximo três metros nas ilhas maiores, o movimento das marés pode até esconder o país de atóis sob as águas cálidas do Índico.

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