São Paulo, quarta-feira, 18 de dezembro de 1996
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Aumento médio chega a 12% em São Paulo

DA REPORTAGEM LOCAL

No primeiro dia após a liberação dos preços, o aumento médio dos combustíveis nos postos de São Paulo foi de 12%.
O maior reajuste encontrado pela Folha foi de 20% no preço do álcool, em um posto Esso localizado no centro de São Paulo.
Segundo o Sincopetro (sindicato dos postos de combustíveis), as distribuidoras estão sugerindo reajustes de 14% na gasolina e 17% no álcool.
Muitos postos, no entanto, ainda não haviam recebido informações das distribuidoras e esperavam um posicionamento para reajustar seus preços.
A distribuição ficou prejudicada. Em alguns postos chegou a faltar combustível, já que as companhias seguraram o abastecimento enquanto não decidiam o percentual de aumento.
Algumas grandes redes evitaram fazer reajuste para tentar conquistar clientes. Caso da rede Lavabem, que pretende segurar os preços até o final do estoque, segundo Luiz Carlos Rivera, diretor comercial.
A concorrência ajudou a derrubar preços. Em um posto Ipiranga da av. Santo Amaro (zona sul), o litro da gasolina aditivada caiu de R$ 0,835 para R$ 0,805 em duas horas. Este era o preço cobrado por um posto Atlantic do outro lado da rua.

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