São Paulo, quarta-feira, 18 de dezembro de 1996 |
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Suíça oculta lucro com ouro nazista, diz judeu; Corte européia condena juízo de britânico; Coréia do Norte triplica guardas na fronteira; Guerra na capital da Somália recrudesce; Partido conservador diz que Major trapaceou; Chirac inaugura, sem discurso, biblioteca Suíça oculta lucro com ouro nazista, diz judeu O Banco Nacional da Suíça lucrou mais de US$ 3 bilhões com o ouro nazista e não US$ 4,8 milhões como alega, disse anteontem o vice-presidente do Congresso Mundial Judeu, Kalman Sultaniko. Segundo ele, na Segunda Guerra, o banco lucrou US$ 240 milhões, o equivalente a US$ 3 bilhões hoje. Corte européia condena juízo de britânico A Corte Européia de Direitos Humanos decidiu ontem que o Reino Unido negou um julgamento justo a Ernest Saunders, ex-presidente do grupo Guiness, condenado por fraude em 1990. Segundo a corte, as autoridades usaram na acusação declarações do réu obtidas sob coação, o que é ilegal. Coréia do Norte triplica guardas na fronteira O maior grupo a escapar da comunista Coréia do Norte disse ontem numa entrevista coletiva que o país quase triplicou o número de guardas na sua fronteira para impedir fugas. Eles informaram que os norte-coreanos foram avisados para se preparar para uma guerra química, biológica e nuclear. Guerra na capital da Somália recrudesce Os confrontos pelo controle da capital da Somália, Mogadício, se acirraram ontem e o número de mortos foi para 135. O número de feridos passou de 900. Ontem, mais uma facção entrou na guerra. Milicianos de Ali Mahde, da parte norte da capital, atacaram o palácio do líder rival Hussein Eidid. Partido conservador diz que Major trapaceou Partidos da oposição no Reino Unido disseram que o primeiro-ministro John Major patrocinou um "dupla contagem" de votos anteontem durante a votação da política pesqueira, o que seria uma trapaça. O Partido Conservador, governista, perdeu sua maioria absoluta recentemente. Chirac inaugura, sem discurso, biblioteca O presidente da França, Jacques Chirac, inaugurou ontem a Biblioteca Nacional François Mitterrand, em Paris. O seu antecessor, morto em janeiro, havia iniciado as obras da biblioteca. Chirac, que se opunha ao projeto, não discursou, ato interpretado como um ataque a Mitterrand. Texto Anterior: Israel rejeita pressão dos EUA sobre colônias Próximo Texto: Milosevic recebe a oposição sérvia pela primeira vez Índice |
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