São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 1996 |
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Confusão na porta incomoda candidatos
DA REPORTAGEM LOCAL No primeiro dia de vestibular da Unesp (Universidade Estadual Paulista), realizado ontem à tarde, os vestibulandos que fizeram prova nas Faculdades Oswaldo Cruz, em São Paulo, reclamaram muito de falta de organização.O motivo foi o atraso na abertura dos portões, às 13h30, que acabou causando congestionamento na rua da faculdade. "O manual dizia que os portões abririam às 13h", diz Adriana Modesto Basílio, 17, que tenta odontologia. Carlos Felício Vanni, coordenador do vestibular, reconhece que houve uma falha. "A coordenação do local de prova achou que não havia motivo para abrir os portões às 13h, porque não existe saguão nos prédios. Mas a partir de hoje os portões serão abertos às 13h." Albert Almeida Wong, 18, candidato a veterinária, foi o primeiro a sair. "Estava muito fácil. Estou sossegado." Em outro local de prova em São Paulo, na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), tudo correu tranquilamente. Victor Delgado, 18, que tenta ciência da computação, estava calmo. Se passar na Unesp, ele mudará para São José do Rio Preto (451 km a noroeste de São Paulo): "Quero sair de São Paulo. Aqui tem muito trânsito e violência". Cinco minutos após o fechamento dos portões, três garotas tentaram, em vão, convencer os fiscais a deixá-las entrar. "Estudei um ano inteiro e estou aqui do lado de fora. Poucas faculdades têm o curso que quero", diz Lizlanne Omoti de Aquino, 18, que presta engenharia de alimentos. A abstenção da prova de ontem foi de 6,15%, índice menor do que o do ano passado, 8,8%. Hoje os candidatos ao vestibular da Unesp fazem prova de conhecimentos específicos. As questões são abertas e dirigidas para cada área: biológicas, humanas e exatas. Texto Anterior: Dutra terá obstáculo para os pedestres Próximo Texto: Exame geral é elogiado pelos professores Índice |
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