São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 1996
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Maioria dos postos mantém preço

DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de 60% dos postos de São Paulo ainda não aumentaram os preços dos combustíveis, afirmou o chefe de Fiscalização da Sunab (Superintendência Nacional de Abastecimento) no município, Sebastião Rodrigues.
Por isso, diz, só na próxima semana será possível traçar um quadro exato dos aumentos praticados na cidade.
Segundo ele, muitos postos ainda não renovaram seus estoques, o que evitou o aumento imediato.
A fiscalização da Sunab registrou um reajuste médio de 12,5% nos postos da cidade. O maior aumento encontrado foi de 18%. "Os preços devem cair até a próxima semana. A concorrência vai forçar isso", arriscou Rodrigues.
No primeiro dia de aumento, terça-feira, a Folha havia apurado que muitos postos reajustaram baseados nos preços da concorrência.
Em um posto, na zona sul de São Paulo, o preço chegou a ser alterado três vezes em um mesmo dia.
Ontem o Sincopetro, sindicato dos postos de gasolina, distribuiu uma nota à imprensa na qual afirma possibilidade de alteração nos preços dos combustíveis.
Segundo a nota, as distribuidoras esqueceram de computar o PIS e a Cofins, contribuições federais, na hora de definir os reajustes.
Isso poderia causar elevação nos preços das bombas, afirma a nota.
Até o fechamento desta edição, a Folha não havia conseguido entrar em contato com a diretoria do Sincopetro.

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