São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 1996 |
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Pela política, Oscar já admite parar
JOSÉ ALAN DIAS
"Eu espero que dê (para conciliar as duas atividades). Eu não posso largar um contrato que está no meio. Depois do campeonato, eu vejo o que vou fazer. Espero não ter que parar." Indicado pelo prefeito eleito Celso Pitta (PPB), para quem chegou a fazer fazer campanha, ele assume o cargo no próximo dia 1º, em substituição a Ivo Carotini. Oscar tem compromisso com o Corinthians-Amway até junho de 97. Nesse período, vai disputar a Liga Nacional de basquete, que começa no dia 3 e vai até maio. Ontem, ele participou da primeira reunião com o atual secretário para conhecer detalhes de sua nova função. O cestinha vai administrar uma pasta com orçamento anual de cerca de R$ 60 milhões e 1.700 funcionários. Sua equipe de assessores ainda está sendo formada. O primeiro é o empresário Jarbas Zuri Júnior, a quem conheceu após retornar da Europa, para jogar no Corinthians-Amway, há um ano e meio. "'Minha prioridade é a massificação do esporte. Criança que está fazendo esporte não tem tempo de pensar em besteira." Entre seus planos está a abertura de quadras de esporte 24 horas por dia."É uma idéia que vale para o basquete, o vôlei e o futebol." Conflitos Para assumir o cargo, Oscar já começou a alterar sua rotina como jogador. Agora, vai treinar somente à noite. "Minha vida começou a mudar. Meus filhos estão de férias, e o período que eu tinha para ficar com eles estou usando para correr atrás das coisas, formar equipe..." Um exemplo da "maratona" que vai enfrentar no desempenho dos papéis de secretário e jogador: seu primeiro evento oficial será a abertura da Copa São Paulo de juniores no dia 5. Nesse dia, entretanto, o Corinthians-Amway enfrenta o Flamengo, pela Liga, às 16h, no Rio. Texto Anterior: O que estava programado Próximo Texto: No último jogo de 1996, Brasil vence 'sobreviventes de guerra' Índice |
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