São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 1996 |
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Ministro é indicado para negociar
EMANUEL NERI
A indicação do ministro foi decidida em uma reunião urgente do gabinete peruano. Os diplomatas estrangeiros em Lima acreditam que o governo peruano será obrigado a negociar. É que, além de embaixadores de importantes países entre os reféns, também estão entre os prisioneiros um irmão de Fujimori, Pedro, além de autoridades do Peru. Pressão Fujimori está recebendo fortes pressões de governos estrangeiros para que negocie com o grupo guerrilheiro que invadiu anteontem à noite a Embaixada do Japão. A dúvida era saber até quando Fujimori resistirá a essa pressão, que parte principalmente do governo japonês. Além do embaixador do Japão em Lima, há muitos funcionários da embaixada japonesa em poder dos guerrilheiros. O Brasil também se associou às pressões. Mesmo países que não têm diplomatas entre os prisioneiros também estão fazendo apelos para que Fujimori busque uma solução para a situação dos reféns. Tão logo soube do sequestro, o governo japonês despachou seu ministro das Relações Exteriores para Lima. Na tarde de ontem, o corpo diplomático sediado em Lima tomou conhecimento de comunicado oficial do Japão pedindo ao governo peruano para fazer o que for possível para conseguir um desfecho positivo para o caso. Fujimori continuava reunido às 17h com seu Conselho de Ministros. A reunião começou de madrugada, logo depois da invasão da embaixada. Com agências internacionais Texto Anterior: Guerrilha resiste a Fujimori Próximo Texto: Cinco embaixadores escapam de se tornar reféns Índice |
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