São Paulo, sexta-feira, 20 de dezembro de 1996
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Copacabana terá 15 pontos de fogos

RENATA RODRIGUES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A tradicional queima de fogos na passagem de ano em Copacabana (zona sul do Rio de Janeiro) promete ser a maior da história do bairro.
Serão 15 pontos de fogos distribuídos ao longo da avenida Atlântica.
A Secretaria Municipal de Turismo, a subprefeitura da zona sul e a ABIH (Associação Brasileira de Indústrias de Hotéis) anunciaram ontem como será a organização da festa.
4 milhões
A expectativa é de que cerca de 4 milhões de pessoas passem o réveillon na praia.
Serão vistos a queima de 6.000 bombas de efeitos especiais, 30 mil tiros de magnésio e 300 mil tiros de morteiro, além das cascatas do Forte de Copacabana (com 400 metros de altura), do Forte do Leme (com 200 metros) e do hotel Méridien (com 280 metros).
As fachadas da avenida estarão decoradas para concorrer a dois bilhetes aéreos Rio-Nova York-Rio pela Varig, que serão entregues no dia 30 aos donos do apartamento com decoração mais bonita.
Tranquilidade
Está prevista também uma "Mega Operação de Controle Urbano", para dar tranquilidade a moradores e turistas, realizada pela Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização do município, a Polícia Militar e a Guarda Municipal do Rio de Janeiro.
Será feito um bloqueio preventivo do comércio ambulante a partir das 7h do dia 31.
Em toda a área da festa haverá cerca de 1,2 mil PMs, 400 guardas municipais e 240 fiscais da coordenadoria.
A pista junto à praia ficará interditada das 6h do dia 31 até as 20h do dia 1º de janeiro.
A pista interna, que fica localizada mais próxima dos prédios, será interditada das 17h do dia 31 às 10h do dia seguinte.
Acesso bloqueado
A partir das 21h até as 24h, todos os acessos a Copacabana estarão bloqueados.
Só será permitida a passagem de ônibus, táxis, motos, carros de emergência e de serviço.
A CetRio deve acertar hoje os detalhes finais do esquema de trânsito com a PM.
Não haverá show esse ano na praia. No ano passado, o show de réveillon foi marcado por confusões envolvendo os cachês pagos aos artistas e, para evitar novos problemas, a Prefeitura do Rio preferiu não organizar shows este fim de ano.

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