São Paulo, domingo, 22 de dezembro de 1996
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

Amiguinha
Se a idéia é a causar impacto -com luxo devido-, Suzy Gheler (foto) entra em cena assinando o que chama de esculturas em tecidos. São bonecos enormes, por vezes com formas inesperadas, que vivem encantando banqueiros, empresários e quem mais se deixa seduzir por sonhos traduzidos em forma tridimensional. Autodidata, a moça começou há 18 anos com uma boneca batizada de Gigi -e que tinha 80 centímetros. De lá para cá, só que com tamanho de gente, já fez réplica do Corcunda de Notre Dame, personagens olímpicos -sob encomenda para a Coca-Cola- e até uma Arca de Noé. Tudo estruturado com ferro, recheado com criatividade e temperado com o melhor sentimento da artesã de todas as horas.
*
Qual o personagem dos seus sonhos?
A Cinderela.
Que forma daria ao Super-Homem?
A mesma que ele tem -porque já nasceu gato.
Mulher Maravilha é aquela que...
Tem supersensibilidade.
Qual a sua a melhor estrutura?
A do coração.
Já derrubou João Bobo?
O problema é que ele sempre volta.
Por quem procuraria uma agulha no palheiro?
Pelos velhinhos do Brasil.
Quem vive pintando o sete...
Quem já pintou o seis.
Uma vitrine ou um museu?
Um museu -pela grandiosidade.
Quem vê cara vê coração?
Depende do momento e da intuição.
Qual o seu melhor enchimento?
O que melhor estrutura.
Tamanho é documento?
Tem horas que sim.
Para quem mandaria uma boneca inflável?
Para o Tom Cavalcante.
A Emília ou a Barbie?
A Emília -porque é de pano com coração de gente.
Já andou alfinetando bonecos?
Não é a minha especialidade.

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