São Paulo, segunda-feira, 23 de dezembro de 1996
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Família de vítima de bala perdida faz manifesto

DA REPORTAGEM LOCAL

A família da corretora de imóveis Laís Helena Tavares Aranha, 31, morta por uma bala perdida na esquina das avenidas Rebouças e Brasil (zona oeste de São Paulo), às 13h do dia 6 de dezembro, pretende ir à Justiça contra o governo do Estado, "que não evitou a tragédia em um dos cruzamentos mais movimentados de São Paulo".
A família quer também distribuir cópia de uma manifesto endereçado às primeiras-damas Ruth Cardoso, Lila Covas e Sylvia Maluf e não descarta a possibilidade de aderir ao movimento Reage SP ou iniciar um combate paralelo à falta de policiamento.
Márcio Aranha, 44, marido de Laís, ainda não sabe quando a ação será impetrada, mas afirma que não desistirá de mostrar à sociedade a inoperância das autoridades. O movimento pedirá mais preparo e equipamentos à polícia, melhores salários e desarmamento.

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