São Paulo, segunda-feira, 23 de dezembro de 1996
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Zaíra enfrentou preconceitos

RONI LIMA
DA SUCURSAL DO RIO

Zaíra Rodrigues comandou, em 1994, uma reformulação da Líder, com mudança de toda a diretoria e terceirização de alguns serviços.
Antes disso, no entanto, ela enfrentou anos de preconceito de funcionários, por ser mulher e não ter experiência anterior no ramo.
Com a morte do pai, em 78, um dos primeiros a se opor ao seu sonho de comandar a Líder foi o então marido, que era diretor da empresa e disse que sairia caso ela entrasse. A mãe também foi contra e colocou um tio no cargo.
Nove anos depois, em 87, com a Líder passando por maus momentos e o casamento desfeito, Zaíra -até então decoradora- assumiu a empresa.
"No início foi barra-pesada", relembra. Nas primeiras reuniões de diretoria, ela teve de enfrentar o inconformismo dos homens em passar a se reportar a uma mulher.
Em determinadas reuniões, acontecia de Zaíra sugerir algum projeto. "Não havia a menor repercussão. Mas, três dias depois, vinha alguém com a mesma idéia, como se fosse dele."
(RL)

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