São Paulo, terça-feira, 24 de dezembro de 1996![]() |
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Sociólogo vê início de negociação
CLÁUDIA TREVISAN
"As duas partes estão colocando as bases para iniciar conversações mais firmes", disse Gonzalez à Folha. O sociólogo afirmou que esse processo exige tempo e não fez previsões sobre quando pode haver um desfecho para a crise. Gonzalez é um otimista em relação às conversas entre o governo e os guerrilheiros que ocupam a casa do embaixador do Japão em Lima desde terça passada. Em sua opinião, as negociações ainda não chegaram a um impasse e caminham bem. Grande parte das conversas, diz, são realizadas em absoluto segredo e não se sabe exatamente a posição de cada um. Bom sinal Em sua opinião, a libertação de 225 reféns na noite de domingo foi um bom sinal. Gonzalez admite que os pronunciamentos dos guerrilheiros e do presidente Alberto Fujimori, divulgados no final de semana, foram duros. Mas ele acredita que existe disposição de ambas as partes para negociar. O sociólogo não acredita que o MRTA vá tomar atitudes extremas, como o assassinato de reféns. Qualquer ato nesse sentido, daria legitimidade para o governo adotar uma posição de força, como a invasão da casa, disse. (CT) Texto Anterior: Cruz Vermelha conta 140 reféns Próximo Texto: Ajuda espiritual; Pesquisa; Pai Índice |
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