São Paulo, terça-feira, 24 de dezembro de 1996
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Brasil não faz mediação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O porta-voz da Presidência, Sergio Amaral, disse ontem que não cabia ao governo brasileiro e a seu embaixador em Lima, Carlos Coutinho Perez, fazer a mediação entre o governo peruano e os guerrilheiros do MRTA (Movimento Revolucionário Tupac Amaru).
Perez, que se encontrou ontem com o presidente Fernando Henrique Cardoso, está sendo criticado por ter deixado o Peru antes da solução do sequestro na residência do embaixador japonês, em Lima.
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O embaixador brasileiro, que assumiu o posto na capital peruana em 1993, foi um dos 350 reféns tomados pelos guerrilheiros, na última terça-feira. Ele foi libertado com um grupo de 37 pessoas, entre elas seus colegas da Coréia do Sul e Egito, na noite de sexta-feira.
Segundo o porta-voz, era "natural" que, depois de libertado, o embaixador Perez voltasse ao Brasil para rever seus familiares.
"Esse é um processo delicado, que está sendo conduzido pelos governos peruano e japonês. Em nenhum momento o Peru solicitou a mediação brasileira", disse.

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