São Paulo, quarta-feira, 25 de dezembro de 1996 |
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ONGs pressionam por retirada
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, NA RESERVA SARARÉ (MT) A Anistia Internacional iniciou no último dia 4 o que chama de "Ação Urgente" para pressionar o governo brasileiro a acelerar a retirada dos 8.000 garimpeiros e 150 madeireiros que ocupam a Reserva Sararé.A entidade também quer a apuração do ataque ocorrido à aldeia em 16 de novembro. Além disso, denuncia ameaças de morte que teriam sido feitas a dois indigenistas de Mato Grosso ligados. O assessor do gabinete da administração da Funai em Cuiabá, Ariovaldo José dos Santos, e o coordenador do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) no Estado, Sebastião Carlos Moreira, afirmam ter ter recebido ameaças por telefone no dia 30 de novembro. A Anistia está recomendando a organizações não-governamentais de todo o mundo que enviem correspondências ao governo brasileiro para pressionar pela desocupação da área. As ONGs trataram de despertar o interesse internacional sobre Sararé desde o início da década de 90. Em 93, o Banco Mundial chegou a condicionar o empréstimo de R$ 205 milhões ao governo do Mato Grosso à desocupação da área. O contrato só foi assinado após a ordem de retirada dos invasores. O deputado federal Gilney Viana (PT-MT), 51, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias do Congresso Nacional, quer organizar uma comissão especial para vistoria a região em janeiro. Texto Anterior: Garimpeiros querem uma nova área Próximo Texto: Juiz culpa governo federal Índice |
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