São Paulo, quinta-feira, 26 de dezembro de 1996 |
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FPF busca parceiro comercial para 97
MARCELO DAMATO
A FPF está oferecendo o patrocínio por R$ 3,2 milhões, valor que, oficialmente, servirá para cobrir as despesas da entidade com a estratégia da "renda mínima", aprovada pelos 16 clubes da Série A-1. Pelo regulamento do próximo Paulista, os clubes vão receber valores fixos por partida em que forem mandantes. Esses valores vão variar de R$ 21,4 mil, no caso do Juventus, por exemplo, a R$ 220 mil, para cada um dos clubes de maior torcida (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos). Pelos R$ 3,2 milhões, o patrocinador vai poder colocar sua marca em quatro placas de publicidade nos campos e nos túneis pelos quais jogadores e juízes vão entrar e sair dos gramados. Agência O presidente da FPF, Eduardo José Farah, afirmou que a agência Nova G, que faz a assessoria de imprensa da entidade, é quem está buscando um parceiro comercial para o torneio do próximo ano. "Pelo trabalho, eles vão receber 20% do total, que é o padrão do mercado." Ou seja: se conseguir um anunciante pela cota preestabelecida, a agência vai ganhar R$ 640 mil. Com o restante, Farah pretende também pagar os instrumentos de promoção para atrair mais público para os jogos da competição do próximo ano. A entidade destinou R$ 1,5 milhão para a contratação de shows, que vão promover os jogos, especialmente no interior do Estado. Em São Paulo, a FPF vai gastar R$ 500 mil para oferecer serviços (estacionamento com seguro) e produtos (lanches e refrigerantes) aos torcedores, de graça. Além disso, o dinheiro do patrocínio vai cobrir os R$ 300 mil investidos no início deste ano com a compra dos túneis infláveis. Propaganda Para aumentar a arrecadação, a FPF pretende veicular nos meios de comunicação, durante todo o torneio, comerciais quatro vezes ao dia para chamar o público para os estádios. Segundo Farah, as TVs Globo, Bandeirantes e Record terão de veicular esses anúncios de graça. "Está no contrato de transmissões das partidas", justificou o dirigente. Esse contrato já vigorou no Paulista-96, mas, na ocasião, não foram veiculados comerciais. Próximo Texto: Farah aposta no 'virtual' Índice |
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