São Paulo, quinta-feira, 26 de dezembro de 1996
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Técnico diz temer hostilidade

DA REPORTAGEM LOCAL

Além do calor e do tipo da quadra, a grande preocupação da equipe dos EUA da Copa Davis é a torcida brasileira.
"Quando houve o sorteio em outubro eu pensei: oh, homem, quem vai querer ir jogar no Brasil?", disse Tom Gullikson, técnico da equipe americana.
Gullikson também teme problemas de adaptação da sua equipes às condições de Ribeirão Preto.
"Vai ser muito difícil. Vamos enfrentar uma viagem muito longa da Austrália, onde os meus jogadores vão estar disputando o Aberto da Austrália."
Adaptação
O treinador acha que seus jogadores terão problemas de adaptação à quadra.
"Na Austrália, o piso é rápido e asfáltico. Em Ribeirão, o piso é o saibro", disse.
Os jogadores americanos encaram as partidas contra o Brasil como um verdadeiro "desafio".
"Eu sinto que é muito importante ir jogar no Brasil. E não quero partidas fáceis. Teremos que mostrar o melhor do nosso tênis", disse Jim Courier, o único jogador da equipe dos EUA especialista na quadra de saibro.
Controle
Courier acha que a sua equipe precisa ter muito controle emocional contra os brasileiros.
"Na Davis, é preciso manter a calma. É o único torneio em que os torcedores aplaudem os nossos erros", disse Courier.

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