São Paulo, sexta-feira, 27 de dezembro de 1996 |
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Ferido aguarda 16 horas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM Às 15h de ontem (horário de Brasília), o carregador Edmilson Rodrigues Corrêa, 31, esperava havia 16 horas por uma cirurgia no nariz, quebrado em uma briga.Por falta de macas, era mantido sentado em uma cadeira no corredor do PSM. A seu lado, ficava o suporte com o soro aplicado na mão. Corrêa disse que chegou ao hospital às 23h de anteontem e foi atendido uma hora depois. Ele não soube informar o nome do médico que o atendeu, mas disse que fez suturas no nariz e na testa e pediu que ele esperasse para ser operado. Corrêa disse que foi levado para Belém depois de levar uma paulada no rosto em uma briga no dia de Natal em Igarapé-Açu. A direção estima que 30% das pessoas atendidas não sejam de Belém. Dezenas de pessoas se acumulavam ontem no corredor da emergência. Segundo o diretor clínico, Emanuel Figueiredo, muitas estão internadas, mas ficam nas macas por falta de leitos. As 40 macas da emergência estavam ocupadas e os 96 leitos para internação, lotados. "Vamos atendendo conforme a gravidade", disse o traumatologista Marco Antônio Silva, 44, do plantão da tarde. Silva disse que interrompeu as férias a pedido da direção do hospital para cobrir plantões de fim-de-ano. Segundo a diretora Salma Saráty, o PSM gasta mensalmente R$ 1,5 milhão e recebe do SUS (Sistema Único de Saúde) R$ 250 mil. Texto Anterior: Doente espera 6 horas por atendimento Próximo Texto: Rio 2004 anuncia hoje arrecadação de cestas; Rebelião de presos acaba após 13 horas; Promotor acusa saída irregular de presos; Venda de ingressos do Carnaval começa dia 2; Carcereiros são indiciados por fuga; Estradas registram 31 mortes em Minas Índice |
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