São Paulo, sexta-feira, 27 de dezembro de 1996 |
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Câmara arquiva CPI criada por 'rebeldes' para pressionar Pitta
ROGÉRIO GENTILE
A Comissão Parlamentar de Inquérito havia sido criada pela bancada do PPB depois que o prefeito eleito Celso Pitta disse que ia intervir nas administrações regionais (controladas pelos vereadores). O regimento interno da Câmara estabelece que, depois de aprovada, a CPI deve ser instalada 15 dias. Do contrário, é extinta automaticamente. Para que seja instalada, os partidos precisam indicar os seus representantes. Os vereadores rebeldes, que retiraram o nome do representante do partido depois de uma reunião entre Pitta e os vereadores, não apresentaram um novo nome. Na reunião, os parlamentares conseguiram o direito de indicar diretores de empresas municipais e tiveram a garantia de que continuarão influindo na escolhas dos administradores regionais. O PT entrou com mandado de segurança para conseguir a reativação da CPI. Alega que o prazo de 15 dias começa a contar só depois da formalização dos representantes. Presidência O PT deverá decidir a disputa para a presidência da Câmara Municipal. Dois candidatos, ambos do PPB, estão na disputa: Nello Rodolpho, o vereador mais votado, e Brasil Vita, atual presidente. O candidato que for apoiado pelo PT, que possui dez votos, deverá ser o vencedor. São necessários 28 votos e o PT é a segunda maior bancada. Para conseguir os votos do PT, os dois fizeram ofertas para que o partido ocupe a mesa diretora. Rodolpho ofereceu a secretaria-geral (responsável pela administração da Câmara). Vita ofereceu a primeira vice-presidência. O partido ainda não se definiu. A tendência é que fique com Vita. (RG) Texto Anterior: Disputa por cargo adia votação do IPTU Próximo Texto: Prefeito inaugura av. Politécnica Índice |
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