São Paulo, sexta-feira, 27 de dezembro de 1996
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Cangaço volta em 3 versões

JOSÉ GERALDO COUTO
ESPECIAL PARA A FOLHA

É significativo que, no ano em que consolidou a retomada de sua produção, o cinema brasileiro tenha visto renascer um de seus gêneros mais tradicionais, o cangaço. Três filmes revisitaram o gênero: "Corisco e Dadá", "Baile Perfumado" e "O Cangaceiro".
O primeiro, realizado pelo cearense Rosemberg Cariry, ganhou o terceiro prêmio no Festival de Havana (Cuba). Tem força dramática e visual, sobretudo pelo tratamento hiper-realista da violência do sertão.
"Baile Perfumado", dos jovens pernambucanos Lirio Ferreira e Paulo Caldas, encantou a crítica pela originalidade da abordagem. O cinegrafista Benjamin Abrahão captou as imagens do bando de Lampião já em seu ocaso, quando o cangaço se "aburguesava".
"O Cangaceiro", do paulista Anibal Massaini Neto, ainda não foi visto por crítica e público. É uma refilmagem do clássico "O Cangaceiro" (1953), de Lima Barreto. (JGC)

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