São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996 |
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Trocadilho collorido Em 91, Fernando Collor de Mello meteu na cabeça a idéia de chamar os tucanos para seu governo. Inicialmente, decidiu convidar Fernando Henrique Cardoso para as Relações Exteriores. Com isso, esperava criar condições para, mais tarde, chamar José Serra para a Fazenda. Interlocutores de Collor procuraram FHC, mas a conversa não deslanchou. Collor resolveu recorrer aos préstimos do deputado e amigo Cleto Falcão. Cleto marcou uma conversa no apartamento de FHC. O atual presidente foi claro: sentia-se honrado com o convite, tinha até o apoio dos tucanos do Ceará para aceitá-lo, mas havia um problema irremovível: Mário Covas ameaçava sair do PSDB, se partido aderisse ao governo. No dia seguinte, Cleto voltou ao Planalto. Assim que chegou, Collor perguntou: - Como é, a conversa tem futuro ou é morta? - Você acertou. O assunto é morto. O Covas enterrou. Texto Anterior: Tacada intransferível; Sinuca de bico; Apetite insaciável; Curiosidade malufista; Estilos opostos; Domingão federal; Sinal dos tempos; Interesse direto; Trailer de 98; Meia-volta; Cabo-de-guerra; Cofre vazio; Base imprevisível; Jogo pesado; Muitas vantagens; Padrão nacional Próximo Texto: Distributivismo e racionalidade Índice |
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