São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
DEPOIMENTO "Assim que cheguei ao lugar onde passaria o réveillon de 1993 para 1994 pressenti algo muito estranho. Tratava-se da casa do caseiro de um camping abarrotado de gente no litoral norte. A casa tinha um quarto e uma sala imundos, com sete pessoas. O carro não pôde ir até lá, por causa das barracas -e também porque estavam fazendo churrasco. O povo com quem eu passaria o dia 31 era amigo de uma amiga, que me fez acreditar que seria maravilhoso. Logo no segundo dia, acabou a água. Ninguém tinha ido ao supermercado ou providenciado nada para levar: não tinha comida, só sopa de pacote, nem dinheiro para comprar. A festa propriamente dita seria em uma casa distante do camping, que nós só encontramos quando já era tarde. Rodamos toda a redondeza em uma estrada péssima, escura e esburacada, mas todo mundo parecia se divertir muito no carro. Depois da festa, fomos para a praia, onde havia uma fogueira e mais nada. Dormi de desgosto, ali do lado, e também para fugir daquele pesadelo no dia 31. Adriana Almeida, 23, é relações-públicas Texto Anterior: Réveillon 'mica' e mulheres improvisam Próximo Texto: Só querem programa a dois por ciúmes Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |