São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996
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15 por 15

Faltam dois dias para mais um ano chegar ao fim. 1996 vai embora e leva consigo muitos de seus personagens.
A Revista selecionou 15 deles que, por acaso ou oportunismo, tiveram os 15 minutos de fama de que falava o artista plástico Andy Warhol. Outros 15 escolhidos trabalharam para exceder os tais instantes célebres. Destacaram-se durante o ano e, provavelmente, continuarão dando o que falar, já que unem talento e muito gás.
Entre os primeiros (representados por um asterisco ao lado do título), figuras que ajudaram a compor um 96 trágico, divertido ou surpreendente, mas rumam de volta ao anonimato. É o caso do meia Ito, que marcou o gol da vitória do Japão contra o Brasil na Olimpíada, e do garoto Alexandre Teixeira, resgatado heroicamente pelos pais dentro da boca de um crocodilo.
Entre os que ficam (representados por um ponto de exclamação ao lado do título), estão, por exemplo, o craque Ronaldinho, escolhido como o melhor do mundo pela revista inglesa "World Soccer", e Duda Mendonça, o publicitário que elegeu o sisudo e desconhecido Celso Pitta, derrubando o mito de que um negro jamais seria eleito para administrar uma cidade como São Paulo.
Pitta, aliás, está ao lado de um Paulo Maluf gargalhando em uma das imagens do ano separadas por mês. São momentos congelados que retratam desastres, como a queda do avião da TAM em São Paulo, e glórias, como a primeira medalha olímpica feminina para o Brasil. Fotos simbólicas do adeus a François Mitterrand e Mamonas Assassinas e de descobertas como a vida em Marte.
Boa leitura e feliz 1997.
Por Naief Haddad

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