São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996 |
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Palio de corrida troca conforto por velocidade
DA REPORTAGEM LOCAL A diferença entre pilotar o Palio comum e o preparado para competição é maior do que a distância que um impõe ao outro numa eventual disputa.O Palio de competição é especialmente preparado para disputar a Fórmula Fiat de Turismo. A Folha experimentou o volante de um Palio de corrida e um comum, ambos com motor 1.6 de 16 válvulas, no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Sobre o banco do Palio comum, o que vale é o conforto. O Palio comum atinge 180 km/h, segundo os dados da fábrica, graças ao motor com potência de 106 cavalos. A coisa complica quando o carro enfrenta a primeira curva fechada. Como suspensão e pneus não são apropriados para altas velocidades, a sensação é que a traseira vai se perder com o giro do volante. O comportamento da direção hidráulica não é suficiente para transmitir a firmeza necessária. Os pedais também se mostram mais leves do que deveriam. Corrida Dentro de um Palio de corrida a situação é bem diferente. A começar pela posição do piloto. Só há assento para uma pessoa, com um eficinete cinto de segurança praticamente amarrando o piloto. No lugar do estofamento e do painel, existe uma estrutura tubular (gaiola) para proteger o ocupante em caso de capotagem. Apesar de ser o mesmo motor, o de competição tem 18 cavalos a mais de potência -o carro beira os 200 km/h reais no retão de Interlagos (cerca de 800 metros). Isso graças a modificações na injeção e na ignição eletrônica, além de ajustes no comando de válvulas. A suspensão é recalibrada e mais dura, para enfrentar curvas em altas velocidades. Os pneus são mais largos e as rodas, inclinadas para dentro. A estabilidade do Palio de corrida o torna quase incomparável. O carro "gruda" no chão, convidando a pisar bem fundo no acelerador. Texto Anterior: Onde ir no Brasil Índice |
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