São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996 |
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Esportivo alemão é bom de dirigir até na cidade
JOSÉ CARLOS CHAVES
Ao contrário de modelos como os italianos Ferrari e Lamborghini -sem direção hidráulica e com suspensão e embreagem duríssimas-, o 911 permite até enfrentar alguns buracos (só os pequenos) sem penalizar o motorista. A direção é firme e precisa, a embreagem não cansa a perna esquerda após horas de pilotagem e a suspensão -até certo ponto macia- resiste bem ao piso irregular da cidade. O câmbio de seis marchas é seu ponto precioso. Os engates são exatos, curtos e rápidos. A empunhadura da alavanca é ótima, amoldando-se à mão independente da maneira de segurá-la. Para novatos, apenas a ré (muito próxima à primeira) pode causar algum incômodo. A visibilidade, como seria de se esperar é econômica, principalmente nos espelhos retrovisores. Ver os instrumentos no painel também pode ser uma tarefa difícil, pois o volante cobre parte do velocímetro e do marcador de temperatura do óleo. No item segurança, o 911 também não faz feio. Os freios ABS (que evitam travamento das rodas) respondem à menor pressão do pedal, de curso curto. É equipado ainda com dois airbags (bolsas de ar que inflam em colisão). Para arrematar, a Porsche dá dois anos de garantia total (sem limite de quilometragem), além de dez anos só para a carroceria. Segundo a Stuttgart Sportcar, revendedora exclusiva para o Brasil, a versão avaliada será substituída, na linha 97, pela Carrera S, de US$ 198 mil, que terá a mesma carroceria do 911 Turbo (mais larga). (JCC) Stuttgart Sportcar: (011) 3061-9544 Texto Anterior: Selo inibe utilização de objetos roubados Próximo Texto: Tudo sobre o carro Índice |
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