São Paulo, quinta-feira, 1 de fevereiro de 1996
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Jogadores reprovam campo

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Se dependesse da maioria dos jogadores do São Paulo, a equipe não continuaria mandando seus jogos na capital paulistana no estádio Nicolau Alayon, do Nacional.
Dois problemas foram apontados: as dimensões reduzidas do campo e o estado do gramado.
"Aqui, você não tem muito espaço para driblar", reclamou André, que atuou ontem como volante. "Os times do interior vão armar retranca e vai ficar difícil."
O atacante Valdir concorda. "Um campo assim ajuda os times pequenos. Por que não jogamos no Pacaembu?", perguntou.
A diretoria, porém, parece irredutível. "Por enquanto, é a melhor solução", disse o diretor Júlio Brisola. "Pelo menos fica na frente do CCT (Concentração e Centro de Treinamento)."
Quanto ao gramado, que alguns jogadores disseram estar "fofo", prejudicando o toque de bola, o diretor afirmou que, como o São Paulo está emprestando máquinas para o Nacional cuidar do campo, o estado da grama deve melhorar.
Apenas o goleiro Zetti apontou um ponto positivo no campo do Nacional. "Ficamos mais perto da torcida", disse.
(JCA)

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