São Paulo, sábado, 3 de fevereiro de 1996 |
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Almir vê jogo como decisão
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"Neste campeonato, o segredo é não perder clássicos", afirmou. Em entrevista à Folha, Almir comentou o jogo desta noite e o início do campeonato. (JCA) * Folha - Tem chamado atenção o fracasso dos times do interior. Vai ser o campeonato dos grandes? Almir - Se os grandes estão com problemas financeiros, imagine os pequenos... É uma situação esperada. Folha - Isso não tira a graça do campeonato? Almir - Os dirigentes têm que pensar melhor, analisar esse tipo de coisa. Para os grandes, os clássicos são decisivos. O segredo é não perder clássicos. Folha - Quando você jogava no Santos, o São Paulo era quase imbatível. Hoje, já fazem até piada do desempenho dos são-paulinos. O que mudou? Almir - Acho que a diretoria vendeu muitos jogadores e o time caiu mesmo. Temos que provar que ainda podemos conquistar títulos. Folha - Como é voltar a jogar na Vila Belmiro? Almir - No ano passado, ganhamos lá de 1 a 0. Dá para sair com três pontos. O Santos deve partir para o ataque e a gente, se souber usar a cabeça, ganha nos contra-ataques. Nós mostramos que estamos no páreo. Tivemos 20 minutos bons contra o Rio Branco, antes de começar a tempestade, e daria para ter feito uns seis no XV. Estou me entendendo bem com o Valdir, tanto é que, juntos, marcamos três gols. Folha - O Telê faz falta? Almir - Ele é um bom treinador, mas o Muricy trabalha na mesma linha. Estamos acostumados com um e com outro. Texto Anterior: São Paulo busca prestígio perdido Próximo Texto: Médicos vetam consultas de Muricy a Telê Índice |
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