São Paulo, segunda-feira, 5 de fevereiro de 1996 |
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Cliente diz que foi discriminada em banco
BIANCA RIBEIRO
Eneida é negra e diz que foi barrada pelo segurança que estava na porta giratória. Ela diz que estava com um molho de chaves na mão. Cliente especial da agência Perdizes há mais de três anos, Eneida diz que ficou espantada pela forma com que foi tratada. Ela afirma que perguntou ao segurança se não seria a chave o motivo do bloqueio mas, segundo ela, ele ignorou o comentário e mandou que ela abrisse a bolsa. "Ele falou alto, causou constrangimento e nem sequer pediu desculpas pelo transtorno", diz. Eneida acha que foi barrada por ser negra. Ela diz ter protocolado uma carta na agência pedindo esclarecimentos, mas não recebeu resposta. "Acho que o banco deveria rever essa forma de atendimento", diz. (BR) Texto Anterior: Convênio triplica a mensalidade de idosos Próximo Texto: Para dentista, custo anual de cemitério é alto Índice |
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