São Paulo, segunda-feira, 5 de fevereiro de 1996
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Edmílson vê ajuda mútua

MÁRIO MOREIRA
DO ENVIADO A SANTOS

Um time de guerreiros, em que todos se ajudam, é como o meio-campista Edmílson, 19, avalia o São Paulo. Ele disse que está provando sua capacidade para ser titular.
(MMo)

Folha - Qual o fator fundamental da vitória?
Edmílson - O São Paulo é um time de guerreiros, em que todo mundo se ajuda. O esquema com três zagueiros também colaborou, porque o Santos não teve condições de penetrar na nossa área.
Folha - Depois da saída do Valdir, você e o Donizete apareceram mais na frente para ajudar o Almir. Num chute seu, o Edinho fez grande defesa. Foi determinação do Muricy?
Edmílson - É verdade que aparecemos mais no ataque depois que o Valdir saiu, mas, mesmo antes, já podíamos avançar, porque tínhamos três zagueiros. Quanto aos chutes, são uma característica minha que pretendo aproveitar, porque o Muricy me dá essa liberdade.
Folha - Como vê sua adaptação tão rápida ao time titular?
Edmílson - Pois é. E eu venho de uma verdadeira maratona, pois não tive férias, já que disputei a Copa São Paulo com os juniores.
Como perdemos o torneio, teve gente que jogou a culpa em mim, porque eu era o jogador mais conhecido. Acharam até que eu não tinha condição de ser titular do profissional. Mas estou mostrando que tenho.

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