São Paulo, terça-feira, 6 de fevereiro de 1996 |
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Indústria de SP quer se modernizar em 96
ANTONIO CARLOS SEIDL
Segundo a sondagem, 78% desses investimentos têm como objetivo a modernização das máquinas e equipamentos da área de produção, 64% em informatização e 63% em programas de qualidade e produtividade. "Isso mostra que o setor produtivo está fazendo a sua parte para o desenvolvimento do país", disse Carlos Eduardo Moreira Ferreira, presidente da Fiesp. Para realizar os investimentos, a indústria paulista conta com o autofinanciamento (83%) como principal origem de recursos. A segunda fonte de financiamentos (39%) para os investimentos futuros é o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico). As indústrias metalúrgica e química respondem por 40% dos planos de investimento em 1996. Sem revelar os valores dos investimentos planejados para este ano, Moreira Ferreira disse, no entanto, que serão maiores que em 1995. Reformas Ele afirmou ter convicção que os investimentos serão "substancialmente" mais elevados se as reformas constitucionais forem concluídas este ano. "Temos pressa, porque precisamos das reformas para avançarmos com o processo de modernização e reengenharia do parque industrial", disse. Ele ressaltou como fator positivo para os investimentos industriais o orçamento recorde do BNDES para este ano de US$ 11 bilhões. A sondagem da Fiesp ouviu, em dezembro passado, 686 empresas industriais paulistas, sendo 70% médias e 30% grandes. (ACS) Texto Anterior: Varejo reduz taxa de juros ao consumidor em fevereiro Próximo Texto: Cai consulta ao SPC neste começo de mês Índice |
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