São Paulo, terça-feira, 6 de fevereiro de 1996 |
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Gandulas e bolas aceleram Paulista
DA REPORTAGEM LOCAL A decisão da Federação Paulista de Futebol de dispor sete bolas em cada jogo, uma em campo e seis nas mãos dos gandulas para a reposição imediata, impulsionou os jogos e as estatísticas.Segundo a entidade, na primeira rodada, a média de bola rolando foi de 60 minutos e 6 segundos, e na segunda rodada, de 60 minutos e 50 segundos. A média das duas rodadas, 60 minutos e 28 segundos, é superior aos 60 minutos estipulados como ideais pela Fifa. Segundo a FPF, o jogo mais movimentado foi XV de Jaú x Juventus, com 65 minutos e 10 segundos de bola rolando. Outros dados também mostram um melhoramento no Paulista. Comparando com 95, as finalizações aumentaram de 26 para 32 por partida. Já o número de faltas por jogo caiu de 51 para 46. O público das partidas do início da temporada também apresenta um acréscimo: de 6.026, no ano passado, para 6.390 pessoas. Em 95, com no máximo três bolas por partida, a média de tempo útil atingiu 51 minutos do total de 90 minutos, 9 abaixo da atual. Em 94, chegou a 53 minutos. Os números da federação diferem dos do Datafolha, que indicam tempo útil de 51 minutos e 18 segundos em 96, por questão de amostragem (veja quadro ao lado). O tempo perdido nos laterais diminuiu em 40,2%, nos escanteios caiu em 30,5%, nos tiros de meta baixou 8,1%. Para o técnico da Portuguesa, Valdir Espinosa, houve uma melhora no desempenho das grandes equipes, mas que não foi acompanhado pelos outros times. "O número de gols aumentou, os jogos estão mais bonitos, mas alguns times têm sérios problemas financeiros, o que diminui a competitividade", comentou.1 Texto Anterior: Atacante Clóvis inicia treinos no Santos; Confederação altera horário das partidas; Capriati volta às quadras em Paris; Conferência Nacional vence All-Star Game; Brasileiro conquista título mundial no Rio Próximo Texto: Farah exige 'mais rigor' Índice |
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