São Paulo, quarta-feira, 7 de fevereiro de 1996 |
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Ânimo de Edmundo preocupa os jogadores
MARCELO DAMATO
"Dependemos muito dele", disse o meia Marcelinho. No sábado, Edmundo foi acusado de agressão por um adolescente em Campinas. Na segunda-feira, divulgou-se que na sexta-feira ele se atrasou para viajar porque estaria jogando cartas com amigos. Ele nega a agressão e diz que o atraso foi causado por uma reunião com o presidente do clube, Alberto Dualib. A diretoria sustenta as mesmas versões. A atenção com Edmundo não é nova. Ele recebe tratamento especial desde que chegou ao clube. Antes da estréia, conseguiu a mudança no esquema tático, para que pudesse jogar sem posição fixa e sem ter que marcar. Contra o Botafogo, ele não foi expulso, graças à ajuda de Marcelinho. Após o primeiro gol, ao ver que Edmundo provocava a torcida adversária, o meia foi até lá, fez o mesmo com mais ênfase, e levou o cartão amarelo no lugar do atacante, que já tinha levado um. Apesar do apoio do clube, a mudança do jogador é visível. Na sexta-feira, após o treino, ele até brincou com torcedores e jornalistas. Ontem, ele ficou no vestiário -para tratar de dores nos tendões de Aquiles e nas coxas- e ao sair negou-se a dar entrevistas. A pressão deve continuar. Sayonara Nicolini depôs ontem na polícia em Campinas e afirmou que Edmundo agrediu seu primo, Adamo Raier Neto. José Izar, diretor do clube e advogado do jogador no caso, afirmou que vai explorar os pontos do depoimento de Raier que, segundo ele, contradizem os fatos. (MD) Texto Anterior: Leônidas quer disputar vaga Próximo Texto: Brunoro recusa convite e fica na Parmalat Índice |
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